ANÁLISE ESPACIAL DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS NO ENTORNO DE UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z2176-947820170146Keywords:
fragmentação florestal; Sistema de Informação Geográfica; conservação da biodiversidade.Abstract
O processo de expansão agrícola provoca um aumento na fragmentação
florestal. Com o objetivo de identificar a situação espacial dos remanescentes
florestais no entorno da Estação Ecológica de Avaré (EEA), no estado de
São Paulo, foi realizado um mapeamento do uso e cobertura da terra e
calculadas métricas de paisagem. Foram encontrados 21,2% de vegetação
natural na área estudada, distribuídos em 59 manchas entremeadas por
matriz agropecuária. As métricas da paisagem indicaram que a vegetação
natural possui apenas 5% dos fragmentos maiores que 50 ha, sendo os
outros 95% considerados pequenos para a manutenção da biodiversidade.
Quando analisada a forma dos fragmentos em relação à área, notou-se que
29% possuem formas mais irregulares e alongadas, o que significa que estão
mais suscetíveis a apresentar efeito de borda. Verificou-se que a EEA não
se encontra isolada, e que a paisagem como um todo tem conectividade
significativa, porém os remanescentes estão vulneráveis frente às pressões
antrópicas exercidas pela expansão das atividades agropecuárias.
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